Empreender no Brasil sempre foi um desafio — mas também uma grande oportunidade. Em meio a crises, altos e baixos da economia e um cenário político que vive mudando, o brasileiro nunca deixou de buscar caminhos para criar seu próprio negócio. Mas afinal, qual é a situação do empreendedorismo no Brasil atualmente? Essa é uma pergunta que vale ouro, especialmente para quem está pensando em dar o primeiro passo ou quer entender os rumos do mercado.
Nos últimos anos, houve um boom de novos empreendedores, principalmente por necessidade. Muita gente viu no empreendedorismo uma forma de garantir renda quando o mercado formal apertou. Mas o que antes era apenas um plano de sobrevivência, hoje virou um estilo de vida para milhões de brasileiros. Segundo dados do Sebrae, o Brasil tem mais de 14 milhões de MEIs ativos, e esse número cresce ano após ano — mostrando o quanto o país respira inovação, criatividade e vontade de fazer acontecer.
O mais curioso? Esse movimento não é exclusivo das grandes capitais. Cidades pequenas, periferias e regiões interioranas também estão cheias de novos negócios surgindo. É o salgado na porta da escola, a loja virtual no Instagram, o instalador de energia solar que largou o CLT… Empreender virou mainstream. A vontade de ser dono do próprio tempo, conquistar independência financeira e transformar uma paixão em profissão tem feito o empreendedorismo se espalhar como fogo em mato seco.
Mas aí vem a pergunta que muita gente se faz: “Será que é um bom momento pra empreender por aqui?” E a resposta, como tudo na vida, depende. Depende do nicho, do planejamento, da preparação e, claro, da resiliência. Porque apesar do interesse crescente, o ambiente de negócios no Brasil ainda tem seus obstáculos — burocracia, carga tributária elevada, dificuldade de acesso a crédito, entre outros. Ainda assim, quem entende o jogo, se prepara e se posiciona bem, encontra espaço. E esse post tá aqui justamente pra te mostrar os caminhos e atalhos nesse cenário desafiador — mas cheio de oportunidade.
O que é empreendedorismo no Brasil hoje?
Falar sobre qual é a situação do empreendedorismo no Brasil hoje é entender um movimento que vai muito além da abertura de empresas. Empreender, por aqui, virou sinônimo de sobrevivência, inovação e liberdade. De forma simples e atual, podemos definir o empreendedorismo brasileiro como um fenômeno social e econômico onde indivíduos criam soluções – produtos ou serviços – para atender demandas de mercado, buscando não apenas lucro, mas também autonomia financeira. Essa dinâmica tem se intensificado com a ascensão das tecnologias digitais, o fortalecimento do e-commerce e a descentralização do trabalho formal.
De acordo com a última pesquisa do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizada em parceria com o Sebrae, o Brasil está entre os países com maior taxa de empreendedorismo no mundo. Em 2023, mais de 30% da população adulta estava envolvida com algum tipo de atividade empreendedora, seja como proprietário de um negócio em estágio inicial ou como dono de empresa já consolidada. Além disso, o número de microempreendedores individuais (MEIs) bateu recordes, revelando o quanto o modelo de negócios enxuto vem ganhando espaço, principalmente entre jovens, mulheres e profissionais que migraram do emprego formal para o autônomo.
As motivações para empreender por aqui seguem dois caminhos principais: por necessidade ou por oportunidade. Empreender por necessidade ocorre quando o indivíduo não encontra outra alternativa de renda – algo que se intensificou durante a pandemia e o aumento do desemprego. Já o empreendedor por oportunidade enxerga uma brecha no mercado e aposta nela com visão estratégica. Apesar de o Brasil ainda ter um percentual alto de negócios criados por urgência, observa-se um crescimento importante dos que nascem de forma planejada, com estudo de mercado, presença digital e mentalidade de escala.
Esse cenário revela uma tendência clara: o empreendedorismo no Brasil está se tornando mais maduro e profissional. Os brasileiros estão investindo em capacitação, buscando mentorias, participando de eventos de inovação e até se conectando com ecossistemas de startups. É um reflexo de um país que, mesmo diante de tantos obstáculos – como burocracia, impostos altos e insegurança jurídica – continua encontrando formas de inovar e crescer. Entender essas motivações e esse novo perfil é essencial para quem quer se posicionar bem nesse mercado cada vez mais competitivo.
Qual é a situação do empreendedorismo no Brasil em 2025?
Quando a gente pergunta qual é a situação do empreendedorismo no Brasil, os números falam alto. Segundo dados do Sebrae e da Receita Federal, o país registrou mais de 3,8 milhões de novos negócios abertos em 2023, sendo que quase 80% deles foram na modalidade MEI (Microempreendedor Individual). Esse crescimento contínuo demonstra que, mesmo diante de incertezas econômicas, o brasileiro continua apostando no próprio negócio como alternativa viável e, muitas vezes, mais segura do que o emprego formal.
Entre os setores que mais cresceram estão tecnologia da informação, energia renovável (com destaque para energia solar), e-commerce, alimentação saudável, serviços de saúde e bem-estar. O digital, sem dúvidas, tomou a dianteira – especialmente com a explosão de negócios online, infoprodutos, dropshipping e serviços via aplicativos. Além disso, áreas ligadas à sustentabilidade e inovação estão cada vez mais em evidência, sinalizando uma mudança no comportamento do consumidor e nas oportunidades de mercado.
No entanto, o ambiente econômico ainda é um fator decisivo para a saúde do empreendedorismo brasileiro. A inflação oscilante, as altas taxas de juros e a dificuldade de acesso ao crédito impactam diretamente a vida de pequenos e médios empresários. Ainda assim, algumas políticas públicas, como programas de incentivo ao microcrédito, capacitações do Sebrae e desburocratização para abrir empresas, têm ajudado a aliviar o peso. A digitalização dos processos também é um ponto positivo, permitindo que empreendedores abram e formalizem seus negócios com mais agilidade.
Se compararmos com anos anteriores, a evolução é nítida. Em 2018, o número de novos empreendedores era pouco mais da metade do atual. O crescimento exponencial dos MEIs, por exemplo, representa uma revolução silenciosa no mercado de trabalho: pessoas comuns criando seus próprios caminhos e fomentando a economia local. A tendência é que esse movimento siga forte nos próximos anos, impulsionado pela tecnologia, pela cultura da independência financeira e pelo desejo de mais liberdade profissional. Isso tudo reforça que, apesar dos desafios, o Brasil segue sendo uma terra fértil para quem quer empreender e inovar.
Por que é tão difícil empreender no Brasil?
Apesar do entusiasmo crescente, qual é a situação do empreendedorismo no Brasil quando o assunto são os obstáculos do dia a dia? A resposta pode ser frustrante para muitos. O caminho do empreendedor brasileiro é repleto de barreiras que, muitas vezes, não têm nada a ver com a qualidade do produto ou serviço. Burocracia excessiva, carga tributária sufocante e dificuldade de acesso a crédito ainda são os grandes vilões da jornada empreendedora. Abrir um CNPJ, emitir nota fiscal, lidar com alvarás e obrigações fiscais pode virar um labirinto — e isso consome tempo, dinheiro e energia que poderiam estar sendo investidos em inovação e crescimento.
Além disso, o sistema tributário brasileiro é considerado um dos mais complexos do mundo. Para um pequeno empresário, entender o que deve pagar, quando e como, se torna quase um trabalho em tempo integral. Muitos negócios quebram não por falta de clientes, mas por não conseguirem lidar com a carga de impostos e as obrigações legais. E quando o assunto é financiamento, a coisa complica ainda mais. Taxas de juros altas, exigência de garantias e burocracia bancária afastam os pequenos negócios do crédito — principalmente os que estão começando ou que atuam em comunidades periféricas.
Outro ponto crítico é a falta de preparo e educação empreendedora. A maioria dos brasileiros não recebe formação sobre gestão, marketing, finanças ou planejamento estratégico. Isso faz com que muitos empreendedores entrem no mercado sem saber precificar corretamente, sem entender o comportamento do cliente e, o mais grave, sem separar as finanças pessoais das do negócio. Embora existam iniciativas como as do Sebrae e de instituições privadas para capacitação, elas ainda não alcançam toda a base da pirâmide empreendedora.
Pra simplificar: empreender no Brasil é como correr uma maratona com uma mochila de 20kg nas costas. Você até consegue chegar lá, mas vai se cansar muito mais do que deveria. Enquanto em outros países o empreendedorismo é incentivado com acesso facilitado a crédito, políticas públicas claras e um ambiente regulatório favorável, por aqui o empreendedor precisa ser resistente, criativo e, acima de tudo, resiliente. E ainda assim, muitos conseguem. O que só reforça uma verdade: quem empreende no Brasil, empreende em qualquer lugar do mundo.
Qual o melhor ramo para empreender no Brasil?
Quando a gente pensa em qual é a situação do empreendedorismo no Brasil, não dá pra deixar de falar sobre os setores mais promissores. Em meio aos desafios, existem áreas que têm se destacado com força e oferecem oportunidades reais pra quem quer empreender com estratégia. Entre os segmentos em alta, vale destacar: energia solar, alimentação saudável, negócios digitais, educação online, tecnologia, logística e bem-estar. Essas áreas vêm ganhando tração por atenderem a novas demandas de consumo, muitas delas impulsionadas por mudanças no estilo de vida, digitalização e consciência ambiental.
Olhar para as tendências do futuro é essencial para quem quer empreender com visão. A busca por fontes de energia limpa, por exemplo, colocou o setor de energia solar em evidência – especialmente em regiões com alta incidência solar e incentivo fiscal. Já o aumento do interesse por saúde e qualidade de vida impulsionou o crescimento de negócios focados em comida orgânica, marmitas fitness, produtos naturais e serviços ligados ao autocuidado. Paralelamente, a educação à distância (EAD) e os cursos online ganharam espaço com força, permitindo que especialistas de qualquer área monetizem seu conhecimento sem sair de casa.
Pra identificar uma boa oportunidade de negócio, é fundamental cruzar duas coisas: as tendências do mercado com o seu perfil pessoal. Se você é uma pessoa que curte tecnologia, por exemplo, pode explorar áreas como desenvolvimento de aplicativos, marketing digital ou automação de processos. Se gosta de lidar com gente, talvez o caminho esteja em serviços personalizados, consultorias ou até franquias. Aqui vai um passo a passo rápido pra te ajudar nesse diagnóstico:
Checklist para identificar a melhor oportunidade pra você:
- Quais são suas habilidades e paixões?
- O que as pessoas sempre pedem sua ajuda pra fazer?
- Existem problemas no seu bairro ou cidade que ninguém resolveu ainda?
- Você se dá bem com o digital ou prefere atividades presenciais?
- Tem disposição pra estudar e se adaptar rapidamente?
Com base nessas respostas, dá pra montar um caminho mais alinhado ao seu estilo e às oportunidades reais do mercado. Empreender no Brasil exige estratégia, mas quem acerta o nicho tem muito a ganhar. Afinal, mesmo em um ambiente desafiador, o país continua sendo um celeiro de ideias e de gente disposta a transformar a própria realidade.
O que empreender hoje no Brasil?
Pra entender de verdade qual é a situação do empreendedorismo no Brasil, é preciso olhar também para o lado prático da coisa: o que dá pra começar com pouco dinheiro no bolso, mas com muita vontade de fazer acontecer? A boa notícia é que o cenário atual está repleto de ideias acessíveis e de fácil execução, especialmente com o apoio das redes sociais e das plataformas digitais. Negócios como produção de marmitas fitness, revenda de roupas no Instagram, brechós online, serviços de social media, design gráfico e aulas particulares online são exemplos reais de empreendimentos que exigem mais criatividade do que capital inicial.
O microempreendedorismo nunca esteve tão forte no país. Com o regime do MEI facilitado, muitos brasileiros estão regularizando suas atividades e formalizando seus pequenos negócios. Além disso, os negócios digitais têm um peso cada vez maior na economia. Vendas por marketplace, dropshipping, afiliados, criação de conteúdo e consultorias online são modelos que permitem começar literalmente com o celular na mão e uma boa ideia na cabeça. A escalabilidade desse tipo de negócio é gigantesca — e o custo operacional, baixíssimo.
Quer ver como isso funciona na prática? Vamos a alguns casos reais de sucesso que mostram como empreender com pouco é possível no Brasil de hoje:
Nome | Negócio | Começou com | Resultado |
---|---|---|---|
Larissa M. | Bolos caseiros delivery | R$ 150 | Hoje tem uma cozinha industrial e 3 entregadores |
João V. | Loja de roupas no TikTok | Vendeu do próprio guarda-roupa | Fatura mais de R$ 8 mil/mês |
Cláudia R. | Aulas de reforço escolar online | Um celular e conhecimento em matemática | Criou uma plataforma de cursos e tem mais de 200 alunos ativos |
Esses exemplos mostram que o sucesso não depende (só) de investimento financeiro, mas de consistência, adaptação e presença digital. O segredo está em começar pequeno, mas com uma visão grande. Se você entender suas forças, olhar para o mercado e agir com estratégia, é totalmente possível fazer parte dessa nova geração de empreendedores brasileiros — que enfrentam as dificuldades, mas transformam ideias em renda e, muitas vezes, em propósito de vida.
Dicas para quem quer empreender no Brasil agora
Diante dos desafios e das oportunidades, entender qual é a situação do empreendedorismo no Brasil passa também por reconhecer o caminho mais inteligente pra quem quer começar do zero. E esse caminho quase sempre começa com uma regra de ouro: comece pequeno. Nada de achar que precisa de uma estrutura gigante ou de um investimento alto pra dar o primeiro passo. A dica é simples: valide sua ideia antes de colocar todo o seu tempo e dinheiro nela. Isso significa testar, conversar com possíveis clientes, observar a concorrência e entender como o mercado se comporta.
Estudar o mercado é outro passo fundamental. Hoje, com tantas ferramentas gratuitas disponíveis, dá pra fazer uma análise de concorrência pelo Instagram, validar o interesse do público com enquetes, analisar palavras-chave com o Google Trends e até simular campanhas de tráfego pago com poucos reais. Quanto mais você entende o seu nicho, maiores são as chances de crescer com consistência. E não subestime o poder do feedback inicial: ele pode mostrar onde ajustar, melhorar ou até mudar completamente a direção do negócio antes de investir mais pesado.
Outro ponto-chave no jogo do empreendedorismo é não caminhar sozinho. Buscar mentorias, entrar em redes de apoio, participar de grupos de empreendedores e investir em capacitação constante são atitudes que aceleram seu crescimento. O Sebrae, por exemplo, oferece cursos gratuitos, consultorias e eventos presenciais e online. Plataformas como Hotmart, Alura e Coursera também oferecem conteúdo de qualidade pra quem quer se profissionalizar — seja em vendas, gestão, marketing ou finanças. Trocar experiências e aprender com quem já trilhou esse caminho encurta muitos atalhos.
Por fim, se tem uma habilidade que define quem vai longe é a resiliência. Empreender no Brasil não é tarefa fácil — você vai errar, vai se frustrar, vai pensar em desistir. Mas quem entende que cada queda é parte do processo desenvolve uma mentalidade de crescimento. Enxergar os erros como aprendizado, manter o foco no longo prazo e acreditar que tudo pode ser melhorado com prática e estudo é o que separa os que começam dos que persistem e vencem. O empreendedor de sucesso é aquele que, mesmo com a mochila pesada, segue correndo a maratona todos os dias.
Conclusão
Ao longo deste conteúdo, a gente mergulhou fundo pra entender qual é a situação do empreendedorismo no Brasil. E o cenário, embora cheio de altos e baixos, mostra uma realidade vibrante e em constante transformação. O brasileiro tem se reinventado, apostado em ideias criativas, superado barreiras burocráticas e encontrado formas novas de gerar renda. Dos MEIs aos negócios digitais, dos produtos artesanais aos serviços online, é nítido: o espírito empreendedor está vivo, pulsando nas esquinas, nas redes sociais e nas comunidades.
Claro que não dá pra romantizar. Empreender por aqui ainda exige enfrentar uma série de obstáculos, como alta carga tributária, burocracia, dificuldade de acesso a crédito e, muitas vezes, a falta de educação empreendedora. Mas o que chama atenção é que, mesmo diante de tudo isso, milhares de brasileiros continuam abrindo empresas todos os dias, acreditando no seu potencial e buscando uma vida com mais autonomia e propósito. E isso, por si só, é uma prova da força empreendedora que o país carrega.
Então, sim: dá pra empreender no Brasil, mesmo com os desafios. E mais — dá pra fazer isso com inteligência, começando pequeno, estudando o mercado, validando ideias, buscando conhecimento e se conectando com quem já trilhou esse caminho. Os casos de sucesso que surgem aos montes todos os dias não são sorte: são resultado de persistência, criatividade e visão estratégica. Se você tem uma ideia, uma habilidade ou uma paixão, esse pode ser o primeiro passo pra transformar tudo isso em negócio.
E você, já pensou em começar o seu negócio? Talvez o momento seja agora. Talvez a próxima história de sucesso brasileira seja a sua. Que tal parar de apenas sonhar e dar o primeiro passo? Afinal, empreender no Brasil não é fácil — mas é possível, e pode ser transformador.

Conheça Melissa Martins, é uma estudiosa dedicada à prosperidade, explorando como a mentalidade positiva e o equilíbrio podem transformar vidas. Ela inspira outros a enxergarem a abundância em todas as áreas.